domingo, 12 de agosto de 2012

Velho e Nevoeiro










Estou a falar muito ao longe
de silêncio e meia luz,
da forma mais bela!
mas que em nada se traduz.


Não há novo e chuva
que por onde entre o sol
se nasça velho e nevoeiro.
Para a tua terra que não escrevo.


Aquilo por onde pensar nesta ânsia,
onde nada se respira mas despir
como deve de ser, aquilo que encontrar,
para onde chegar para partir.


Estou a falar muito ao longe,
mas muito ao pé de mim,
de silêncio e meia luz.
vivendo-te assim.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Primeira página (uma história)




É bonito porque é o fim,
mas o fim nunca é bonito.


Estou a falar muito ao longe.


Gostas?
Isso não existe.


Silêncio e meia luz.


444 321


Para a tua terra que não escrevo.


Todo o sofrimento do mundo,
espelhado por mim
e escrito não sei por quem.


A arte é a eteriedade que o ar tem em relação ao vento.