por onde andei? por onde ando?
domingo, 27 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
dizes que se nota mas não notas nada
isto mais parece coincidência, mas por falar em surpresas...
vou deixar isto em branco
não termino esta inspiração, meia expiração que se prolonga estranhamente
não falamos a mesma linguagem é isso... dizes que se nota mas não notas nada
as imagens que passam por mim, não as mereço, nem me merecem. não consigo saber do que se trata e isso incomoda-me realmente.
as pessoas que passam por mim, não as ouço, nem me ouvem. não as percebo, não as compreendo, e isso deixa-me uma alegria fugaz que é substituída por uma apatia.
tudo é substituído, menos o que um dia irei deixar para trás,
, por fazer, por fazer não, por continuar por me ausentar, por me desinteressar,
por me fartar de ser simpático
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
é me impossível
este lindo fim... gosto de falar do fim. e apenas por uma simples razão que já o Jim Morrison dizia, é a única coisa certa na vida. a única com quem posso falar e não ficar sem resposta.
porque necessitamos de respostas? porque é que algumas vezes as coisas não podem ser puro acaso, uma chuva de verão, aquela nódoa cuja origem é desconhecida, a frase que se segue
meu deus, não venhas, não te quero ver, nem mesmo para saber que existes ou não, nem mesmo para ter respostas, para nada!
Continuo a vê-lo, a raiva acumula-se, a luta interior já passou muito além da ameaça. Mas porquê? porque é que não consigo esquecer, porque que é que me estou sempre a levar para isto? Afundo-me num caminho feito por mim, mesmo voluntário não o consigo perceber, nem pelo tacto, nem pela palavra, e muito menos pelo olhar. esta era daquelas questões que até têm alguma graça de deixar em aberto, mas porra custam imenso.
o que ficou escrito
já não doí
o que imagino
é que me destrói.
subiram três sois, desceram dezenas
é me impossível falar...
vão ficando coisas
não as olho mais
até tenho vergonha
constantemente
falo
de nada
ou de tudo
mesmo assim
ninguém me trás
para simplesmente
chegar a casa
silêncio
escuro
noite
o que ficou por dizer... foi tudo.
o
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
depois de tudo
não tenho que escrever. não há obrigações
hoje vi aquilo que não queria ver em mim, outra vez...
Eternal Sunshine of the Spotless Mind tens me passado muito tempo na cabeça, ando constantemente a apreciar o teu génio, e a ver-te em toda gente.
é lindo realmente, quando se vê os outros, quando eles nos chamam à atenção, quando nos chamamos à atenção para eles, quando nos livramos de nós e passamos a viver outra pessoa.
é horrível também, mas acho que não preciso de explicar isso.
porque tenho de fazer o que tenho que fazer! e isso é irrefutável e não consigo deixar para trás tal coisa.
hoje ouvi algo que não ouvia à muito tempo... foi lindo
mesmo depois de tudo ainda há sempre outro tudo à nossa frente
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Passados
pegando no tema da publicação passada. acho que merece mais um pouco mais de atenção.
os comboios param, aterram depois de um dia cansados de almas a pisa-los, não sei se gostam...
eu gosto
gosto de me distrair, de limpar o pensamento de coisas físicas ou materiais, das coisas que realmente acontecem. nos sonhos que ecoam nesses pensamentos vejo relevos e sinto cores, cores fluídas e transparentes, exactamente aquilo que seria a realidade se não fosse de facto vivo.
e chegamos lá... ao passado que tinha uma vontade eminente de se pronunciar!
não faz mal, também gosto quando um velho amigo se distrai e me reconhece ao passar por um lugar que ocupou no passado, não sei se isto já aconteceu, nunca saberei, adoro isso. há coisas que prefiro não saber para sempre.
um grade intervalo se impôs neste texto, parece que também gosto de comer, ao ponto de interromper a minha actividade deficiente só para satisfazer desejos naturais.
parece que é mais o meu cérebro que gosta, gostava de falar com ele, de lhe perguntar o que acha de mim, o que acha destes textos, o que acha de pensar nele como sendo quase outra pessoa, ou será que penso em mim? esta desmaterialização do eu trás-me a sítios confusos e de passagem demasiado rápida para a conseguir perceber, muito menos ver.
domingo, 6 de novembro de 2011
distracções
O que vem são textos escritos de rajada, desenhos sem levantar o lápis, coisas que nem eu sei de onde vêm ou porque vêm, nem quero saber. Se me disserem não acredito e se me provarem ficarei exaltado e tomarei outro rumo.
Não quero nada disto, nada do que vem destas coisas escritas, nem mesmo as palavras ou talvez os sentimentos que poderão vir, vir ,vir.
Talvez as imagens que me focaram durante a produção disto tenham importância.
mas o que interessa é mesmo o facto de não pensar nisto. nisto que nem consigo definir além de pedaços de alma, talvez seja isso... pedaços de alma aqui estampados de uma maneira rude e fria, sincera porque de outra maneira não seria possível.
para qualquer alma que leia isto peço desculpa e desejo boa sorte, porque o que aqui vai não é da minha responsabilidade,
textos para sempre interrompidos pela vida, essa malvada distracção do pensamento.
Se escrever não será bom
E depois da entrega, o que fica?
Fica o que sempre ficou depois do antes acontecer, Fica a mágua. Fica a humidade da tua presença efémera. Fica o "gostaria de". Fica para ficar a olhar para nós dois. Fica a dual imaginação. Fica a minha presença, ainda que raspada e aérea. Fica a horizontalidade do pensamento. Fica o mono a olhar para si. Fica o futuro do passado do condicionado. Fica a vontade do desejo e o medo do mesmo. Fica o sangue derramado. Fica aquilo que julgamos que fica, nunca existindo realmente.
Se não escrever não será bom...
Fica aquilo que eu quero! Fica aquilo que serei! Fica tudo o que está para vir, ainda que vazio e vago. Fico eu...
Se não escrevesse seria bom.
Fica tanta coisa, ainda que nada
apague este frio, esta solidão, esta ausência
de algo mais que nos leva para onde nos levar.
Fica a noite, gelando-me por dentro
ocupando o pensamento... a noite.
Fica... por favor.
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