terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

aquele momento de fraqueza

a raiva de esperar, a raiva de esquecer, a raiva de não esquecer.


Não! não é o fim, é o fim disto, mas não de tudo, por um lado porque não consigo e por outro porque me quero explorar mais: quero ver que palavras, que sons e que imagens é que exuberada e violentamente emergirão do caminho... onde comecei.






De todos os fins, obrigado
por me porem de lado.
e acordar...


numa areia suja e feia
de tudo o que me rodeia
e tropeço assim...


do que serei do passado
não quero mais nada!
de que notas negras me esperam
espero, pela alma traçada.


o caminho leva-me
e não como não me deixasse
encontrar com contrastes.
e trás-me...


a mim.
vinte e uma gramas de utopia,
nem sei o que fazer com elas...

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