sábado, 31 de janeiro de 2015
Tenho demasiado medo...
Todos os dias apareces onde mais ninguém vê, umas vezes de fugida forçada, outras de permanência sofrida. É estranho como é que se pode demorar um mês a habituar à ideia, já vou no terceiro e ainda acho que não aconteceu de verdade.
uma banheira
uma aspirina
e um golpe longitudinal reconfortante...
e nunca mais pensaria, e nunca mais tremia. podia ser que valesse a pena.
sei que já viste isto acontecer perto de ti,
não sei se estou mais perto ou mais longe.
Não posso arrumar o meu quarto... não paro de encontrar coisas. infinitas referências a um tempo verbal que já nem sei bem qual era ou é.
Continuo a culpar uma infantilidade, um desentendimento ou até um afastamento não controlado. Era tão bom não pensar... era tão bom despertar a minha mente e limpar, limpar-te, limpar-me de mim.
Dos meus primeiros pensamentos foi: agora que estavas a ficar interessante é que isto acaba. É verdade.
Não há parte boa, não há liberdade, não é leveza nenhuma. Há um peso enorme, imenso, nem o consigo ver todo, que recai sobre mim. E não se levantou um bocadinho, não se desgastou, ele não desistiu de me fazer desistir. talvez efectivamente ganhe.
Do que tenho mais medo é de te encontrar, não sei o que vou fazer, não sei o que quero fazer... muito provavelmente poupar aspirinas.
Espero que tenhas notícias de mim a partir daqui, pode ser que não te tenhas esquecido. E não a partir de pessoas, essas é que quero esquecer. Ainda tenho o cabelo grande, cortei-o eu próprio à umas semanas, não num acto de raiva mas porque já estava farto de o ter escadeado. A barba também já não está como eu a fui deixando ficar, está normal, comprida mas domada. O projecto correu melhor do que estava à espera, não sei como é que me safei... acho que o meu professor percebeu e agarrou-me quando mais precisava. A casa está boa, temos dois cães, chama-se Django e é um pastor alemão com 3 meses, já está maior do que a Faia! Tenho saudades do meu amigo... muitas mesmo....
O meu pai ainda não voltou ao trabalho, acho que já não volta. Esta semana peguei na guitarra outra vez, já tinha saudades dela. Ando a beber menos leite. Fui ao oftalmologista e está tudo bem. Ainda tenho alergias. Não me lembro da passagem de ano. não te consegui responder, tentei durante umas duas horas... Veneza foi um sonho, nunca pensei existir tamanha beleza. Já não vai haver viagem a barcelona. Dei uma prenda ao francisco nos anos, gostei de a fazer. Estou de férias... não sei o que fazer. Tenho medo de andar na baixa. Tenho saudades da minha irmã, ela e o Jere estão um bocado tremidos... ela apoia-me muito. Ando a ler o Anti-Cristo. Já me apeteceu atravessar a ponte e voltar para trás, mas tenho demasiado medo...
sábado, 10 de janeiro de 2015
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