E finalmente sinto na verdade... a dor.
Cada dia que me lembro pior... Só penso na indiferença que me deste, já não existindo, como se nunca tivesse existido.
Penso nos nuncas. Nunca mais vou conjugar tantos verbos acabados em ar.
E quando estou melhor, quando me esqueço momentaneamente, e se é por causa de outrem, lembro-me da pendurada negação, que continua pendurada porque nem coragem para a enfrentar tenho. Não sei se devia ter... só se ajudar.
Falo para vós duas, não se conhecem, mas ambas lindas são. Uma mais do que outra, que momentaneamente decido.
É mesmo difícil... a mais simples coisa treme-me. Nem é nada material, são só ideias e pensamentos. E não tenho ao lado quem suporte, falamos de trabalho, falamos de nada.
Não quero que sejas feliz, não quero enganar-me a pensar o contrário. Não me quero lembrar das coisas boas, essas é que quero esquecer. Como te esqueces-te quando chorei. Chorei de te ver assim, uma pedra fria e estática, segura do seu lugar que nunca tinha visto...
Já não existes na realidade... espero que tenhas mudado para pior, porque ser melhor não melhora a improbabilidade de ser feliz. Nunca funcionou comigo, nada funciona na verdade. Nem espero mais nenhuma oportunidade, já conheço tanta gente de merda...
Vou desistir de todas, até que todas desistam de mim.
até deixar de sentir isto, sineira dor sem fim.
(gostava de despertar a minha mente)
(vermelho)
terça-feira, 18 de novembro de 2014
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
pelo menos
candidatos à ocupação indirecta deste silêncio
estrelas no leite
e sistemas abertos, recebem energia e eventualmente matéria
ainda Galileu me identifica e eu a ele,
julgando-nos pelo menos
estrelas no leite
e sistemas abertos, recebem energia e eventualmente matéria
ainda Galileu me identifica e eu a ele,
julgando-nos pelo menos
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